
Oito espécies de fungos descendentes de micróbios de Chernobyl
 estão neste momento na Estação Espacial Internacional. Os ilustres 
passageiros têm uma missão especial: sobreviver à radiação do espaço. As
 informações são do site Popular Science. 
Para quem não se lembra, Chernobyl foi uma usina nuclear na Ucrânia que 
explodiu, causando o maior acidente nuclear da história. A catástrofe 
aconteceu em 1986, porém até hoje o local é isolado devido à radiação.
Aliás, a radiação é uma das principais barreiras para que os terráqueos 
consigam colonizar o sistema solar. Quando o corpo humano fica fora da 
camada protetora da atmosfera e do campo magnético da Terra, ele é 
atingido pela radiação do espaço. Uma carga alta dessa energia danifica as células e causa mutações no DNA que podem levar ao câncer.
Claro que a estação espacial expõe os astronautas a uma pequena 
quantidade de radiação em comparação com Chernobyl. Contudo, a 
microgravidade aliada a essa energia nuclear pode criar ferramentas que 
auxiliem a humanidade no futuro.
É aí que entram as espécies de fungos. Todas elas foram, originalmente, 
recolhidas perto da usina nuclear ucraniana pelo Laboratório Nacional 
Lawrence Berkeley. Duas delas (Cladosporium sphaerospermum e Cladosporium cladosporioides) nasceram devido à radiação.
Data: 20.07.2016
Fonte: www.exame.abril.com.br
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