Il blog "Le Russie di Cernobyl", seguendo una tradizione di cooperazione partecipata dal basso, vuole essere uno spazio in cui: sviluppare progetti di cooperazione e scambio culturale; raccogliere materiali, documenti, articoli, informazioni, news, fotografie, filmati; monitorare l'allarmante situazione di rilancio del nucleare sia in Italia che nei paesi di Cernobyl.

Il blog, e il relativo coordinamento progettuale, è aperto ai circoli Legambiente e a tutti gli altri soggetti che ne condividono il percorso e le finalità.

"Le Russie di Cernobyl" per sostenere, oltre i confini statali, le terre e le popolazioni vittime della stessa sventura nucleare: la Bielorussia (Russia bianca), paese in proporzione più colpito; la Russia, con varie regioni rimaste contaminate da Cernobyl, Brjansk in testa, e altre zone con inquinamento radioattivo sparse sul suo immenso territorio; l'Ucraina, culla storica della Rus' di Kiev (da cui si sono sviluppate tutte le successive formazioni statali slavo-orientali) e della catastrofe stessa.

07/04/17

MOSCOVO ENCOBRIU UM DESASTRE NUCLEAR QUATRO VEZES PIOR QUE CHERNOBYL





A União Soviética realizou um teste nuclear no Cazaquistão em 1956 que provocou 4 vezes mais casos de envenenamento por radiação nuclear do que Chernobyl. Moscovo sabia, mas omitiu o caso.

Um teste soviético com armas nucleares em Semipalatinsk e Öskemen no Cazaquistão, em 1956, fez mais de 600 doentes por contacto com radiação altamente perigosa, mas o caso foi encoberto por Moscovo, desvendou esta quinta-feira New Scientist. De acordo com os relatórios encontrados por Kazbek Apsalikov, diretor do Instituto de Medicina Radioativa e Ecologia, e enviados àquela revista científica, este foi um desastre nuclear quatro vezes mais devastador que Chernobyl em termos de número de casos de doença aguda provocados por radiação nuclear.

O mesmo relatório revela que Moscovo soube da contaminação radioativa que assolou as cidades do Cazaquistão através de três expedições científicas aos locais do teste pelo Instituto de Biofísica de Moscovo. No entanto, a decisão da União Sovética foi manter o caso em silêncio e continuar os testes nucleares para observar as consequências da submissão a níveis tão elevados de radiação. Semipalatinsk tornou-se então num campo de testes até 1960. Aquando da dissolução da União Soviética, a imprensa começou a escreveu sobre o estado de saúde dos residentes nessas cidades do Cazaquistão provocados por esses testes. Vinte e seis anos mais tarde, sabe-se agora que um dos testes foi quatro vezes mais devastador que o acidente nuclear de Chernobyl.

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Data: 23.03.2017
Fonte: www.observador.pt


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